22/02/2007

Hoje é novo dia de um novo tempo que começou. Hoje o negócio pega. É hoje que a coruja vai piar (sim, eu não sei escrever o nome daquela ave da música do Daniel). E tomara que eu tenha sorte. Para ficar com quem eu quero? Não! Para que aconteça o que for melhor pra mim. O que tiver que vir virá. Virá.

21/02/2007

Sabe que ver a alegria do amigo normalmente colabora muito para fazer a nossa felicidade. Eu estou feliz porque estou vendo muitos amigos felizes. Mas me perdoem, meus amigos felizes. Eu não estou feliz. Posso estar alegrinho. Posso estar rindo. Mas rir é bem diferente de sorrir. Rir é momento, é ali. Sorrir é todo o resto. Um me diz que está se sentindo muito bem, outro diz que se sente legal, outro diz que está feliz, outro está de bem com a vida. Mas eu, meus queridos, sou agora um safado sentado na beira de um rio esperando passar o peixe. Minha linha de espera foi pra água sem isca. Eu catei isca, mas não achei isca. Arrisca eu pegar um, mas só se ele vier nadando e se enroscar no anzol por ser um peixe meio cegueta, caolho, sei lá. Ou então que ele passe pelo anzol e uns dois metros depois diga "nossa, esse pescador não deve ter pego nada com esse anzol sem isca. Hum... acho que vou ajudá-lo!". Então ele nada de volta, morde o anzol, e morre sorrindo na minha mão, com a boa ação do dia e a certeza de ter feito o melhor. Há também peixes mazoquistas, mas eles não estão em questão. Só sei que os peixes míopes, bons samaritanos e mazoquistas estão em extinção. Por isso, meus amigos, vai me restar saltar na água e pegar na unha se eu quiser almoçar. Aí eu vou estar feliz.

Me sinto uma grande raiz de 5.

19/02/2007

É mais complicado do que parece ser um safado.
É mais triste do que parece.
Mas a gente só sabe ser assim, por mais
personagens que possamos criar, somos esse
safado que falamos aqui.
Idiotas assumidos (fala de Jouber Castro),
porque o difícil é assumir, ser somente um
idiota é fácil, é natural.
Porém, em certos momentos é tão bom que mais
ninguém sente a mesma sensação.
No final aquele sorriso idiota compensa toda cabeçada.

A gente se complica todo. E complica tudo.
A gente envolve mais gente do que deveria.
Naquela continha de somar, a gente mete uma
raiz de cinco no meio, e quer resultado inteiro.
A gente espera.
E não desiste.

Se não é amor, é paixão.
E se não for paixão, é safadeza.
E não dúvide que seja as três ao mesmo tempo.
Estão pra inventar coisa mais linda que introdução de música do Zezé di Camargo e Luciano. Parece que pega o coração e torce até o fim.

16/02/2007

Eu estou fudido e mal pago. Não note se encontrar apenas meus pedaços na faculdade hoje. Estou prestes a ser trucidado.

10/02/2007

Amizade verdadeira não se põe em cheque.
Não coloque palavras na boca de seu amigo, nunca diga que ele não se importou contigo.
Você pode estar sendo injusto.
Não pense, muito menos diga que ele não lembrou de você.
Não compare o valor que você dá à amizade com o valor que ele dá.
Muita coisa não se diz, apenas sente-se.
Cuidado com o coração das pessoas.
É um orgão sensível.

09/02/2007

Vem, vem...

Vem chegando a hora da paixão. A hora que o safado mostra a que veio, porque requisitou um espaço, porque quer ser o safado certo para a pessoa certa. É a hora de usar as palavras como um artesão, para fazer frases e versos pessoais e intransferíveis, exclusivos para quem merece. Hora de cuidar para não suspirar muito alto, para não ser pego em flagrante momento de comtemplação ao alvo da paixão escondida. Hora de assentar os tijolos do novo castelo de sonhos. Hora de sonhar, sonhar e viver. A hora de falar, de sorrir, de fazer acontecer se aproxima. Não sou Nostradamus, mas logo a paixão vai chegar.

04/02/2007

O melhor de Sampa foram as barraquinhas de sanduba na hora.
O melhor do rio é rir.
O melhor de rir é a companhia.
O melhor de escrever é quando se quer que alguém leia.
O melhor da conversa nem sempre são palavras.
O melhor de uma música pode ser o momento que ela acaba.
O melhor da parceria é a rixa.
O melhor do fim é a história que fica pra contar.

E o melhor de tudo isso é que nem sempre o melhor das coisas são as melhores mesmo.

03/02/2007

Sobre ser safado.

Sabe-se que no estilo clássico dessa definição, um dia o coração desse personagem bateria mais forte. Ele pararia com a safadeza. Depois, se desse tudo errado pra ele, ele volta ao normal e pronto.Mas a diferença entre nós, o Safado Safado e nós, é que o nosso coração sempre tá batendo mais forte.Observe isso na situação em que não deu certo para nós, safados. Voltar ao normal não é tão fácil. Queria escrever aqui sobre ser safado, mas, não dá. No momento só sou mais um apaixonando esperando que a memória enfraqueça e o coração desacelere.

A carne nova

Enquanto nos aproximamos do retorno à rotina normal, procuro me preparar para as coisas novas que encontraremos nessa volta. Entre elas, os nossos novos amigos calouros. É fato que quando somos calouros realmente acreditamos que toda essa história de trote, superioridade veterana, respeito e afins é verdadeira. Mas hoje, como veterano, percebo que muito disso tem muito de lenda, uma boa parcela de tradição, e o resto de mentira mesmo.
Meu primeiro passo, assim que eu soube da divulgação dos aprovados em 1ª chamada, foi pesquisar os nomes no Orkut. Empolgado (infantilmente) com a minha nova condição de veterano, deixei recados aos egressos que encontrei. Os recados eram mais ou menos assim: "Fulano de Tal, você foi aprovado no vestibular de Jornalismo do Bom Jesus/Ielusc. Calouro, sua hora está chegando". Esse intimidação tímida não é lá de tão bom gosto, mas acabou me trazendo algo bom. Em primeiro lugar, penso que seja uma maneira (pouco ortodoxa) de integrar, de cara, os novos ielusquianos. Pessoalmente, eu não me senti acolhido pelos nossos veteranos (é certo que não festei com eles) e gostaria que acontecesse o mesmo com os nossos calouros. Em segundo lugar, tive boas surpresas. Três ou quatro das pessoas que eu deixei recado não sabiam que haviam sido aprovadas (a lista estava prevista para sair em 10 de dezembro, mas saiu dia 7 à tarde). Acabei sendo mensageiro de uma boa nova aos nossos novos colegas.

O que há de palpável é que eu vinha, durante as férias, com vontade de interagir com os novos colegas e mostrar para eles que são bem-vindos no universo ielusquiano. Mas minha obrigação de veterano é intimidá-los quanto ao trote, pois se algum veterano "fura" essa tendência, o trote perde a graça. Mas é certo que este tendo passado, vou tentar ser o mais simpático e receptivo possível. Até porque não me sinto veterano. Sou, mas não me sinto.

P.S.: se estiverem dispostos, pesquisem alguns dos profiles deles. Há algumas pérolas, como meninas que dizem orgulhosas na seção "Quem Sou Eu": "Um futura jornalista!!!!". Nada como o idealismo dos iniciantes.

02/02/2007

Frase gremista sobre o título mundial do Internacional:

"A terra ainda é azul. Só está menstruada".

Não sou o rei dos clusters, apenas faço publicidade corporativa.

Aliás, não esqueçam de comentar nos espaços da grife "Os Blogs das Paixões". Além desse nosso Paixão Safada:

- Paixão de Bolso, deste humilde mancebo.

- Paixão e Cólera, com Michele Eger.

- E Paixão Fugaz, com Régis Masson.

O grande mestre

Jouber Castro é o rei dos clusters.
Aprendeu após anos e anos de convivência eletrônica de algo que bem conhecemos: o veículo de comunicação RBS.
Cluster é a prática de fazer propaganda de sua propriedade nos outros veículos de sua autoria, ou propriedade.
Quem acompanha Jouber Castro sabe que ele anuncia seu blog no fotolog, no orkut, na comunidade, nos outros blogs...
Nada contra clusters, aliás, tudo a favor.
Acho que é comum a todo safado fazer uma propagandinha aqui, outra acolá. Saber que é falado, lido, visto, de preferência, bem. Faz parte de um projeto natural da vida, estar bem na fita. Ninguém gosta de coitadinhos (há louco pra tudo), e tudo* que nós queremos, é que gostem de nós.

*Hipérbole

01/02/2007

Um dia todo mundo vai descobrir quem é quem de verdade. E nesse dia eu espero já ter passado por esse processo e poder estar num camarote assistindo o mundo explodir.

Graças infindas ao pai por ter me feito um safado.